Ah, a IA… a trombeta do apocalipse para muitos, a salvação para outros. A verdade é que, com o avanço da tecnologia, muitas discussões têm surgido a respeito do impacto da IA nas profissões. E uma das profissões que tem sido alvo de muita histeria é a de programador. Quem precisa de programadores quando temos a inteligência artificial, não é mesmo? Agora, com um simples toque de botão, podemos assistir a IA gerar código como se estivesse fazendo mágica.
Bem, empresas como o Google têm desenvolvido ferramentas de IA que auxiliam na programação, como a PaLM-2, que tem como um dos pontos principais grandes avanços na capacidade de programar. E não para por aí. Outras ferramentas de IA têm surgido para auxiliar os programadores em suas tarefas, como o CODEX da OpenAI, que é um modelo de IA capaz de traduzir linguagem natural em código em mais de uma dúzia de linguagens de programação. Essas ferramentas têm como objetivo aumentar a produtividade dos programadores e eliminar tarefas rotineiras, permitindo que eles se concentrem em tarefas mais complexas e criativas.
Além disso, outras empresas também têm investido em IA para melhorar a tarefa de programação. O grupo META (anteriormente conhecido como Facebook) tem avançado em IA generativa com um grupo de trabalho dedicado e tem desenvolvido produtos de inteligência artificial generativa com executivos do topo da companhia. A Amazon também tem investido em IA e possui diversas iniciativas nessa área, como o Amazon SageMaker, uma plataforma de machine learning que permite aos desenvolvedores criar, treinar e implantar modelos de machine learning.
Mas antes de começarmos a nos preparar para o fim do mundo como o conhecemos, é importante lembrar que ainda estamos longe do cenário em que as inteligências artificiais terão um comportamento proativo e passarão a comandar o próprio futuro. Por enquanto, elas ainda são reativas e dependem dos humanos para funcionar. Então talvez não seja hora de entrar em pânico ainda.
No campo da batalha entre a inteligência artificial e a inteligência humana, sabe-se que a primeira leva alguma vantagem sobre a última. A IA pode ser rápida, precisa e incansável, mas os programadores têm algo que a IA nunca terá: o charme e a capacidade de procrastinar até o último minuto (alerta de ironia!). Afinal, quem precisa de eficiência quando se pode ter emoção? Sim, a IA pode processar toneladas de dados em um piscar de olhos e gerar soluções rapidamente. Mas, honestamente, quem precisa de soluções rápidas quando podemos passar horas e horas tentando descobrir o que deu errado em uma única linha de código? É aí que entra o verdadeiro desafio da programação: manter a sanidade enquanto caçamos um ponto e vírgula perdido.
É certeza que os avanços de IA na área de programação são palpáveis e cada vez mais se aproxima um futuro em que robôs interpretarão nossa linguagem e programarão nossos produtos com base no que queremos. Isso tem levado a discussões sobre o impacto da IA na profissão de programador e se ela poderá ser substituída pela tecnologia no futuro. Entretanto, é possível que, com o seu avanço, os programadores tenham que se adaptar à nova realidade e utilizar as ferramentas de IA para auxiliá-los na programação. Isso pode aumentar a produtividade e eliminar tarefas rotineiras, permitindo que eles se concentrem em tarefas mais complexas e criativas. Então talvez não seja hora de entrar em pânico… ainda.
Paulo
Sempre cirúrgico👏👏
A Onda da IA: Transformação ou Ameaça? - Prof. Ricardo Sekeff
[…] trabalho. Muitos profissionais estão preocupados que a IA possa roubar seus empregos e extinguir certas profissões. Mas essa preocupação não é nova. Na década de 90, a chegada dos computadores e terminais de […]